Arte, cultura e inclusão deram o tom da atividade de encerramento do primeiro semestre do Centro Estadual de Tempo Integral (Ceti) João de Assis Marques, em Luzilândia. A iniciativa, que integra o projeto Clube de Leitura Seduc, contou com a participação de 345 alunos, do 8º ano do Ensino Fundamental ao 3º ano do Ensino Médio.

A programação contou ainda com uma apresentação em Libras que envolveu toda a comunidade escolar. Um grupo de estudantes encenou a música “Se você é jovem ainda”, do seriado Chaves. Outra equipe, do 9º Ano do Ensino Fundamental, apresentou uma peça de teatro sobre a lenda do Cabeça de Cuia. Além disso, os visitantes puderam conhecer a exposição de jogos de tabuleiro produzidos por alunos da 2ª série do Ensino Médio.

O professor de Língua Portuguesa, Lucas Brito, que orientou a apresentação em Libras, destacou que a atividade interdisciplinar envolveu leitura, produção de texto, língua portuguesa, língua espanhola, história e o próprio ensino de Libras como parte do aprendizado.

“A ideia foi expandir, trazer algo que dialogasse com a realidade dos estudantes e mostrasse que a escola é um espaço vivo e inclusivo. A comunidade participou ativamente. Cerca de 600 pessoas, entre alunos e familiares, estiveram na escola para prestigiar o evento”, ressaltou.

Os estudantes também reforçaram a importância da atividade. Emerson Paiva Souza, da 1ª série do Ensino Médio, destacou como a inclusão por meio da Libras desperta novas perspectivas. “Aprender Libras e apresentá-la para toda a escola mostra como é importante incluir a comunidade surda, ampliar a comunicação e criar mais oportunidades. Além disso, traz benefícios para nós, como novas habilidades e até mais chances no mercado de trabalho”, contou.

A atividade também reafirmou a força do Clube de Leitura nas escolas da Rede Estadual de Ensino, que tem incentivado os jovens a mergulharem no universo literário e ampliado os horizontes culturais dos alunos.

O secretário de Estado da Educação, Washington Bandeira, destacou a importância de iniciativas como essa, que mostram que a educação vai além da sala de aula. “Quando a escola se abre para a cultura, para as expressões artísticas, para o hábito da leitura e para a inclusão, ela transforma vidas. Ver nossos estudantes criando, se apresentando e interagindo com a comunidade é a prova de que a educação é o caminho para um futuro mais justo e humano”, afirmou.