A vereadora do município de Joca Marques, Edilene Costa Silva, está envolvida em um impasse partidário que inclui Progressistas e MDB e, de quebra, a prefeita da cidade, Fabiana Branco (MDB) – que comanda politicamente o partido. A parlamentar, que integra a base da gestão municipal, acionou o Tribunal Regional Eleitoral (TRE-PI) alegando que foi retirada de um partido e levada para outro de forma fraudulenta.
Edilene Costa Silva participou de um evento do MDB, com a presença do deputado estadual, Filipe Sampaio (MDB), no dia 15 de março, onde apareceu em vídeos com a camisa da sigla partidária.
Dois dias depois, porém, ela se filiou ao Progressistas, em solenidade que contou com a presença do presidente estadual do partido, Joel Rodrigues. A vereadora pousou para fotos vestida em uma blusa com a marca e as cores do seu novo partido.
A indefinição sobre em qual partido ficar parece ter continuado no sistema de filiação da Justiça Eleitoral. No dia cinco de maio, Edilene voltou a se filiar ao MDB, motivo pelo qual, automaticamente, foi desfilada do Progressistas.
Na última terça-feira (16), Edilene pediu à Justiça Eleitoral para retornar para o Progressistas. A alegação da parlamentar é que sua filiação ao MDB aconteceu de forma fraudulenta. A ação tende a atingir diretamente o presidente municipal do MDB, Onofre Franco, pai da prefeita Fabiana, que deve ser acionado para esclarecer a suposta fraude.
“Desta feita, conforme pode ser observado em anexo, a autora teve sua filiação ao PP cancelada e foi filiada ao MDB de forma fraudulenta, haja vista que não assinou qualquer documento que legitime a respectiva filiação, conforme se infere da ficha de filiação assinada em evento promovido pelo Partido Progressista – PP”, diz um trecho da ação movida pela vereadora.
Veja o processo abaixo: